O Início

Olá pessoal, vim contar o meu começo na dança de salão. Em meados de 2006 eu fui convidada pelo meu estagiário e outros colegas de trabalho a conhecer um bar chamado Conexion Caribe. Disseram-me que nesse bar tocava ritmos latinos e que eu iria me divertir muito. E lá fui eu. Sempre gostei de boa companhia (e quem não gosta rsrsr) e de conhecer lugares novos. Realmente gostei do lugar, mas gostei muito mais das músicas. Era algo totalmente novo para mim. Eu alucinei vendo as pessoas dançarem. A energia que aquelas músicas me transmitia era indescritível. Nenhuma conversa conseguia desviar a minha atenção da pista. O meu estagiário, um legítimo Peruano, vendo-me hipnotizada, resolveu me ensinar a dançar. Fazia meus pés irem para frente e para traz alternadamente e arriscou alguns giros. Hoje eu sei que os passos que eu executei foram os passos básicos da Salsa. Lembro-me que eu dizia a cada passo que eu via: quero fazer isso, e isso também; como faz aquilo? Dormi pensando naquele ritmo e acordei determinada a aprender a dançá-lo. Na época eu era associada da ACM Osasco e pouco tempo depois, em um dos murais, vi um cartaz do curso de dança de salão com os ritmos que eram ensinados e, eis que estava escrito SALSA. No sábado seguinte estava eu lá me apresentando na aula. Ainda não era o período da salsa, mas nessa oportunidade eu conheci a minha querida professora Zuleide que estava ensinando Zouk. Fiz a aula e me senti maravilhosamente bem. Tinha uma garota na aula que já estava bem mais avançada do que a turma e simplesmente resolveu arriscar comigo outros passos. Eu não tinha a menor idéia do que eu estava fazendo, mas adorei. Não sei explicar, mas desde então a Salsa sempre esteve presente na minha vida e acho que não é por acaso que será nesse ritmo que farei a minha primeira apresentação. E não para por aí, foi ela também que me aproximou do meu amor. (mas essa história eu contarei depois). Nunca tive muitas dificuldades com musicalidade, mas hoje, com essa história de apresentação, que exige técnica, postura, etc, etc, etc...tenho perfeita consciência de que sincronizar pernas, mãos, cabeça e ainda sorrir e respirar, não é nada fácil, encaixar a bacia então....(desde que eu comecei a fazer gafeira esse termo não sai da minha cabeça). Os ensaios para o grande dia tem sido um desafio para mim também. Os detalhes são muitos e o grau de exigência só vai aumentando. Para SUPERAR tudo isso, só com muita determinação, mas confesso: colar pedrinhas num vestido.... ainda não foi dessa vez (rsrsr).